sábado, maio 31, 2008

OK! Eu confesso...

Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
1Pedro 2:6

Jesus é a nossa rocha! É Nele que nos apoiamos e é Nele que confiamos...

Como já devem ter percebido pelos posts que aqui vou fazendo, a minha vida profissional tem tendência a imiscuir-se noutros assuntos. E é isto que eu confesso: sou um viciado em trabalho!

A verdade é que sou um viciado em trabalho por várias razões:
  • influência da família: cresci com os meus pais a trabalharem uma semana inteira (a minha mãe em casa e no campo) e depois ainda aos Sábados e muitas vezes também aos Domingos!
  • desconforto pessoal: faz-me impressão estar parado, de tal forma que por vezes quando estou em momentos de maior descontracção, acabo por estar a fazer trabalho mental!
  • gosto muito do que faço: sou uma daquelas pessoas que trabalho naquilo que desde os meus 13/14 anos sonhei que gostava de fazer (esta é uma história para outro dia, mas também aqui devo muito a Deus)
O problema de ser viciado em trabalho é que me leva a desconsiderar outras coisas mais importantes, nomeadamente Deus e a minha família.

Olhando para a figura da rocha, é como se eu tivesse umas quantas rochas onde apoio a minha vida:
  • Jesus
  • Família
  • Trabalho
  • Amigos
  • ...
Esta deveria ser a ordem certa, muito tempo com Jesus (a nossa rocha principal, firme, grande, de confiança), algum tempo com a família (uma rocha secundária, um pouco menos firme, mais pequena), menos tempo com o trabalho e as restantes (rochas pequenas, instáveis, nas quais podemos depositar pouca confiança, mesmo quando se trata dos nossos melhores amigos). O problema é que no meu caso (e no de muita gente), acabo por dedicar mais tempo à rocha do trabalho, por isso passo a vida desiquilibrado, a afundar-me, cheio de dúvidas. E às vezes , quando a areia já chega aos joelhos, vejo-me forçado a saltar para uma das outras e aterro mal!

Quero com isto dizer, que muitas das vezes os problemas e dificuldades do trabalho vêm comigo para casa e depois é a minha esposa e os filhos que pagam as favas: uma resposta mais irada aqui, uma reacção menos agradável ali e por aí fora. E é claro que estas coisas crescem em espiral e por isso quando dou por mim, estou aos pés de Deus, novamente, a pedir perdão por mais uns erros, mais umas coisas que se poderiam não ter dito nem feito e a pedir a ajuda do Senhor, resumindo, a colocar-me de pé em cima da Rocha!

Como disse na última mensagem, o fim de semana passado foi tempo de estar no Congresso Mundial das Assembleias de Deus e posso-vos dizer que o Espírito Santo esteve ali, e naquele tempo, uma das coisas que Deus me disse foi: "Quero-te mais tempo na Minha Rocha!" e é isso que eu quero fazer agora. Vai ser difícil, até porque eu acredito que o diabo tem usado o meu emprego e o meu "vício" contra mim, mas agora eu já sei... Deus em primeiro lugar!

Não quero com isto dizer que vou agora deixar de trabalhar ou de dar atenção à família e amigos, quero sim dizer que, ainda quando trabalho, quando estou com a minha família, quando estou com os amigos, ainda nessas alturas eu vou estar na Rocha que é Jesus! Ou seja, vou esforçar-me para colocá-Lo ao meu lado quando trabalho, quando brinco com os meus filhos, quando troco carinhos com a minha esposa, quando bebo um café com os amigos. A Rocha não está lá só para as alturas em que nos afundamos e desesperamos, ela está lá para termos os pés sempre firmes, sem desequilíbrios!

Porque sei que este é um problema que aflige muita gente, tanto crentes como descrentes, resolvi colocar aqui a minha experiência (que não é melhor, nem pior que a dos outros). Espero apenas, caros leitores que agora que leram estas minhas palavras, possam parar um pouco e reflectir nas vossas vidas, vejam se têm andado por rochas menos seguras e voltem àquela que é acima de todas as rochas.

Jesus é a nossa rocha, rocha eterna, rocha de salvação!

quarta-feira, maio 28, 2008


porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé

1 João 5:4

Se na minha última entrada aqui dizia que estava a ser complicado manter as promessas do início do ano, agora sou forçado a admitir a derrota!

As explicações são muitas (a mais fácil sendo a falsa questão da falta de tempo), mas há duas que eu considero esenciais:
  1. Escrever nunca foi a minha vocação;
  2. Não coloquei Deus neste assunto.
Pois é, desde que era criança que a escrita nunca foi o meu forte. A principal razão é a minha falta de imaginação! Eu era daquelas crianças que quando andava na Escola Primária conseguia fazer uma composição acerca das férias de Verão em 2 ou 3 frases. Mais tarde na minha vida académica as coisas não melhoraram (escrever a minha tese de Mestrado foi um verdadeiro suplício) e ainda hoje a palavra 'Relatório' dá-me arrepios na espinha.

E é aqui que surge a segunda razão! Diz a Bíblia que não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus (2 Cor 3:5), mas a verdade é que desde a altura em que criei este espaço e lhe dei o sub-título de "um lugar de escrita incerta" que me tenho dedicado a este assunto sozinho. Os temas, os versículos e as ideias vêm à minha cabeça ao acompanhar o dia-a-dia, ao ler a Bíblia e ao reflectir em determinados assuntos, mas em muito poucos em pedi ao Senhor que me capacitasse para escrever uma mensagem verdadeiramente inspirada por ele.

Este fim-de-semana foi o Congresso Mundial das Assembleias de Deus e entre o tempo muito bom que ali tivemos e os encontros com pessoas que há muito não víamos, uma das coisas que achei mais interessante foi ver a quantidade de pessoas que lê estas coisas on-line (não as minhas, mas as da minha esposa por exemplo) e que este poderá ser um meio bastante válido de divulgação da Palavra de Deus no nosso mundo, cada vez mais corrompido e desejoso de salvação.

Assim, perante todas estas constatações, proclamo que este vai voltar a ser um lugar de escrita incerta, mas sobre orientação divina. Oro para que o Senhor me abençoe neste trabalho também e que também assim eu possa contribuir para a divulgação da sua Palava. E este vai também ser um lugar de vitória.

Aos meus parcos, mas fieis leitores, desejo que o nosso Pai celestial vos possa abençoar ricamente.